sábado, 8 de agosto de 2009

Introdução

Este blog é um relato da viagem de uma mente, através da experiência humana transcedental.

Será algo sem compromisso e por isso, caro visitante, não conte muito com postagens diárias pois minha inspiração é um pouco preguiçosa.

Lembro de como minhas crenças (e descrenças) evoluíram até formar a atual óptica à frente de meu olhar, o qual, diga-se de passagem, tem se tornado cético cada vez mais. Claro que no começo eu era pura influência do catolicismo, o qual minha família segue (ou seguia - sei lá!). Mas até que nunca fui muito pressionado, mesmo quando criança. Bem, muitas vezes, obrigado a ir à igreja, nas tardes de sábado, matava um pouco do tédio com um pequeno avião de plástico, que carregava no bolso, o qual fazia minha mente infantil levantar vôo por paragens distantes e esquecer um pouco daquela chateação. Como posso esquecer das manobras agressivas com mais de 10 G's de força e as batalhas aéreas excitantes? Até pouco tempo atrás, minha mãe confessou não ter conhecimento desse fato, até que eu o revelasse.
Quando criança, tentei entender os ensinos cristãos que me foram passados. Lembro de ter tido uma idéia muito vaga do que é Deus, segundo o prisma católico, de Céu, Inferno, fantasmas (?) etc. Não lembro de ter acreditado em Papai Noel. Até boa parte da minha adolescência foi assim, sem opinião própria do que acreditava. Mas uma leve desconfiança a muito começava a se desenvolver em minha mente. Acredito que minha clara afinidade com o mundo da ciência, alimentou está dúvida. Mesmo antes de acreditar em Deus, sempre gostei de ler livros de ciências, assistir documentários etc. Claro que também gostava muito de desenhos, filmes e tudo mais que uma criança normal curtia. Porém, a cada ano que se passava, a cada incremento de informação que absorvia, comecei a ver o mundo de uma forma diferente. O mais importante, comecei a questionar o que via, a procurar entender o que acontecia no mundo. As teorias religiosas não mais se sustentavam em minha mente. Os eventos descritos no Genesis soavam agora como conto de fadas.
Claro que demorou um pouco até achar algo que definisse meu ceticismo. A palavra que melhor se encaixou foi o agnosticismo. Sempre tive uma tendência a questionar tudo, mas claro sem tomar uma posição radical pois tinha começado a entender que o espírito humano não tem acesso ao absoluto.